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Setembro Amarelo: Depressão pós-parto atinge até 19% das mulheres em países como o Brasil, aponta OMS

Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria, em parceria com o Conselho

por Clara Toledo Serafini

Reportagem: Vitória Freire

Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria, em parceria com o Conselho Federal de Medicina, organiza o Setembro Amarelo, que chama atenção para a prevenção ao suicídio.

Dentre as inúmeras circunstâncias e casos clínicos que podem ocasionar em mortes por suicídio, está a depressão pós-parto.

Dados de um estudo recente da USP (Universidade de São Paulo) realizado em hospitais públicos de São Paulo expõem que aproximadamente 40% das mulheres que deram à luz entre junho e dezembro de 2020, apresentaram sintomas de depressão pós-parto, e 14% dessas mães apresentaram pensamentos suicidas.

A estudante de direito Renata Oliveira compartilha a experiência referente ao puerpério, que é o período entre o fim da gestação e o momento em que o organismo da mulher retorna às condições anteriores à gravidez.

Renata, mãe de Maria Alice, de 5 anos, faz parte do grupo de mulheres acometidas pela depressão pós-parto. (Ouça)

De acordo com a psicoterapeuta Táti Moraes Araújo, a depressão pós-parto é um quadro clínico severo e agudo que requer acompanhamento psicológico e psiquiátrico. (Ouça)

A especialista reforça que é preciso diferenciar o baby blues, uma condição que pode ser confundida com a depressão pós-parto. Além disso, ela também ressalta a importância de um diagnóstico e tratamento apropriado. (Ouça)

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a depressão acomete de 10% a 15% das mães com até 45 dias no pós parto, nos países desenvolvidos; e 19% nos países em desenvolvimento, como o Brasil, situação que se torna um grave problema de saúde pública, em razão da elevada prevalência e custos sociais.

No Amazonas, em março deste ano, um Projeto de Lei (PL), de autoria do deputado estadual Felipe Souza, que permite a aplicação de formulários para apuração e acompanhamento de depressão perinatal em gestantes e puérperas na rede pública de saúde do estado, tramitou na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas.

O PL de nº 129 ainda aguarda emissão de parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação. O objetivo da proposta é que o formulário sirva de base para avaliação de psicólogos e psiquiatras para possível acompanhamento, em caso de diagnóstico.

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