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Pesquisa aponta redução no consumo de carne na Região Norte do país

por Clara Toledo Serafini

Carne aumenta preço e diminui consumo no norte do país

Uma pesquisa revela que 15% da população da região Norte deixou de comer carne vermelha pelo menos uma vez na semana.

Os motivos foram pela situação financeira, alta dos preços ou por vontade própria, segundo o estudo da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB).

O constante aumento no preço das carnes tem elevado o custo dos consumidores. Em Manaus, o preço varia nos supermercados, mercadinhos e açougues.

O quilo do filé, por exemplo, na zona Norte está R$ 39,00. Em um supermercado localizado na zona sul, ele custa em média R$ 49,99. O patinho, muito utilizado para fazer carne moída, tem variação de R$ 33,00 até 35,90.

E em tempos de produto em alta, muita gente tem substituído tem buscado por outras alternativas, como é o caso do motorista Cristovam Carvalho.

Segundo ele, comer carne está cada vez mais caro.

“Na questão da alimentação, mudança radical. Infelizmente, não compramos mais carne. Hoje, uando precisamos comprar almoço, compramos marmita pronta, que é R$ 10. Sai muito mais barato do que comprar para fazer, é assim que estamos sobrevivendo à essa crise”, disse o motorista

A pesquisa levou em consideração as pessoas que geralmente comem fora de casa.

Para o presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira, Ricardo Laurino, os dados refletem na condição financeira dos consumidores e na mudança alimentar.

“É claro que sabemos que isso pode ter influência, mas não tão grande quanto seria se fizéssemos essa pergunta sem destacar esse acesso. É natural e percebemos que cada vez mais as pessoas estão repensando os seus hábitos e reduzindo o consumo de carne, e até mesmo de origem animal. Existe a questão da saúde, dos impactos ambientais e a questão, que vem crescendo, da relação com os animais”, disse o presidente.

O ano de 2021 começou com alta de 18% no preço das carnes e a tendência é que continue no mesmo patamar ou aumente ainda mais.

A tendência é de que o consumo continue em queda, segundo analistas, tornando o acesso à proteína cada vez mais difícil.

Reportagem: Tawanne Costa
Foto: Pixabay

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