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“Menos árvores, mais quentura”: entenda como ilhas de calor impactam no bem-estar da população em Manaus

É quase impossível caminhar pelas ruas de Manaus e não procurar a

por Clara Toledo Serafini

Reportagem: Vitória Freire

É quase impossível caminhar pelas ruas de Manaus e não procurar a sombra de uma árvore para se proteger do sol intenso e a sensação de clima abafado, comum na região Amazônica. No próximo fim de semana, a temperatura está prevista para chegar a máxima de 36 graus. (Ouça)

De acordo com o mais recente mapeamento de arborização nacional, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Manaus ocupa a antepenúltima posição em relação à lista de municípios arborizados, possuindo apenas cerca de 23% dos domicílios em áreas urbanas com a presença de vegetação.

Neste contexto, a capital amazonense é cenário para o fenômeno de Ilha de Calor Urbana, que é um efeito observado em áreas urbanas e suburbanas, onde o ar e as temperaturas da superfície são mais quentes do que em áreas rurais do entorno da cidade.

A conclusão é de uma pesquisa responsável por analisar a diferença de temperatura entre a área rural e a urbana por meio de satélites, de autoria do doutor (2005) em Meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e professor da Universidade Estadual do Amazonas, Francis Wagner.

Segundo o especialista, essas reações são causadas pela infraestrutura urbana e ausência de arborização. (Ouça)

Um estudo de título “Avaliação da arborização urbana da Cidade de Manaus por seus residentes”, desenvolvido por cientistas da Universidade Federal do Amazonas, indica que há insatisfação da população com a arborização urbana da cidade, sendo as zonas norte e leste as com piores avaliações.

O diretor de planejamento urbano do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (IMPLURB), Pedro Paulo Cordeiro, justifica que a expansão urbana acelerada, entre outros fatores, contribui para que não haja uma arborização adequada. (Ouça)

A Associação Brasileira de Entidades Estaduais do Meio Ambiente aponta que as árvores oferecem muitos serviços ecossistêmicos como, redução da poluição sonora, desintoxicação do ar, menor impacto da chuva no solo, o que permite maior infiltração da água, refúgio para fauna silvestre e urbana, dentre outros benefícios.

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