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Aterro sobre rio Autaz Mirim, na BR-319, causa danos ambientais, alertam especialistas

Após o desabamento da ponte sobre o rio Autaz Mirim, na BR-319,
Aterro sobre rio Autaz Mirim, na BR-319, causa danos ambientais, alertam especialistas
Reportagem: Cindy Lopes

Após o desabamento da ponte sobre o rio Autaz Mirim, na BR-319, um trecho da água foi aterrado para formar uma passagem seca de mais ou menos 30 metros.

A medida foi a alternativa encontrada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para amenizar os danos da população que dependia da ponte para fazer a travessia.

No entanto, o ambientalista Carlos Durigan alerta que a medida gera inúmeros problemas ambientais, que podem agravar pelos próximos meses com a subida do nível dos rios. (Ouça)

A bióloga e doutora em ecologia pelo INPA, Lis Stegman, avalia que há impactos diretos e indiretos, no que se refere ao aterramento dos rios não apenas da área sobre o Autaz Mirim, mas em outros locais da BR. (Ouça)

A ponte sobre o rio Autaz Mirim desabou no dia 8 de outubro, menos de 10 dias após a queda da ponte sobre o rio Curuçá, também na BR-319.

Mais de 100 mil pessoas foram afetadas. A queda das estruturas causou até o desabastecimento de alimentos e remédios em cidades do Amazonas.

O engenheiro civil Fernando Catunda, atual coordenador do Grupo de Trabalho da BR-319 do Conselho Regional de Arquitetura, Engenharia e Urbanismo do Amazonas (Crea-AM), explica que a medida é emergencial e necessária porque a população foi fortemente prejudicada, mas que tem um tempo definido. (Ouça)

Enquanto o trecho do rio Autaz Mirim recebeu uma espécie de aterro, no ponto do rio Curuçá, uma balsa faz a travessia.

Elas serão mantidas enquanto durarem as obras de recuperação das pontes.

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