O Amazonas teve 86 conflitos no campo em 2023 que envolveram indígenas, posseiros, extrativistas e sem-terra.
Os dados são da última edição do relatório anual da Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgada nesta segunda-feira (22).
Segundo o documento, mais de 16 mil e oitocentas famílias foram afetadas pelos conflitos.
Além desses, há também a ocorrência de 10 conflitos por água em municípios amazonenses, no mesmo período.
Em 2023, o Brasil registrou número recorde de 2 mil e 200 conflitos no campo, que afetou a vida de quase 1 milhão de pessoas. Embora ambos os números tenham registrado alta, na comparação com o ano anterior, a área em disputa foi reduzida em 26,8%, sendo agora de cerca de 59,4 mil hectares.
As regiões do país que concentraram mais conflitos foram o Norte e o Nordeste, com 810 e 665 ocorrências, respectivamente. Na sequência, vêm o Centro-Oeste (353), o Sudeste (207) e o Sul (168).