ZFM pode ganhar espaço no mercado com “tarifaço de Trump”, diz Serafim Corrêa

Reportagem: Ricardo Chaves.

A recente medida adotada pelo governo dos Estados Unidos — que impôs tarifas elevadas sobre produtos importados de diversos países asiáticos — pode abrir novas oportunidades para a Zona Franca de Manaus. A avaliação é do secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas (Sedect), Serafim Corrêa.

O Brasil ficou entre os países com a menor taxa, de 10%, enquanto nações asiáticas sofrerão taxações de até 46%, como é o caso do Vietnã. Os produtos do Japão serão tarifados em 24%, os da Índia em 26% e os da China em 34%. Para Serafim Corrêa, esse “tarifaço” pode atrair mais empresas para a Zona Franca de Manaus, o que consequentemente aumentaria a geração de emprego e renda: (Ouça) 

Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) mostram que, em 2024, os Estados Unidos foram o terceiro maior destino das exportações do Amazonas. Entre os principais produtos enviados estão motocicletas, distribuidores automáticos de papel-moeda, rodas dentadas e outros componentes de transmissão.

Uma Nota Técnica elaborada pela Sedecti aponta que o aumento das tarifas sobre setores como o eletroeletrônico e o automotivo, combinado à manutenção de tarifas mais baixas para produtos brasileiros, pode fortalecer ainda mais a base industrial do Amazonas.

Segundo Serafim Corrêa, empresas asiáticas já estão em contato com o Governo do Amazonas para conhecer os incentivos fiscais oferecidos pela Zona Franca: (Ouça) 

No próximo dia 14 de abril, 47 novos projetos industriais devem ser analisados pelo Conselho de Desenvolvimento do Amazonas (Codam). Ao todo, os investimentos somam R$ 1,4 bilhão, com expectativa de geração de 1.600 novos postos de trabalho.

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