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UEA desenvolve técnica para extração de óleo de jambu, supervalorizado pela indústria farmacêutica

A testagem de novos métodos para a retirada do óleo de jambu

por Clara Toledo Serafini

UEA desenvolve técnica para extração de óleo de jambu, supervalorizado pela indústria farmacêutica
(Reportagem: João Felipe Serrão)

A testagem de novos métodos para a retirada do óleo de jambu a partir dos caules, folhas e flores da planta é a proposta de um projeto desenvolvido pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Típico da culinária amazônica, o jambu tem mais de 60 componentes que podem ser aproveitados em diferentes áreas da indústria.

(Foto: Divulgação/Ascom-UEA)

Por essa diversidade de uso, o vegetal possui alto valor no mercado, como destaca o coordenador do projeto, doutor em Física Química, Sergio Júnior. (Ouça)

Um dos resultados obtidos pela pesquisa foi a elaboração de um extrator que possibilita maior rendimento desse óleo bruto do vegetal, supervalorizado pelas indústrias farmacêutica e cosmética.

O produto também possui elevado valor monetário graças ao seu principal princípio ativo, o espilantol, molécula encontrada no óleo do jambu que provoca a conhecida sensação de dormência após o consumo.

Sérgio também lembra que a pesquisa abre caminhos para uma alternativa sustentável de desenvolvimento, utilizando a riqueza da flora amazônica, sem destruí-la. (Ouça)

Ao todo, oito alunos e pesquisadores dos cursos de Engenharia Química e Química da UEA, da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) participaram do projeto.

A iniciativa teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

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