Um técnico de iluminação que caiu de um guindaste no Festival de Cirandas de 2022 consegue indenização de R$ 70 mil na Justiça do Trabalho.
O trabalhador entrou com Ação Trabalhista contra a produtora de eventos que o contratou, a ciranda que usou o guindaste como elemento da apresentação, e a fornecedora dos guindastes para o evento. Ele pediu indenização por abandono da empresa após o acidente.
Na petição inicial, o trabalhador relatou que foi contratado para as noites de apresentações das Cirandas do Festival de Manacapuru e que, no dia do acidente, foi orientado a verificar um problema de iluminação de uma alegoria.
Ele teve que subir no guindaste usado pela Ciranda que estava se apresentado quando o equipamento despencou com 24 pessoas. No acidente, uma dançarina morreu após semanas internada.
O trabalhador sofreu fratura de tronco, costas, costelas pulmonares e síndrome do túnel do carpo. Devido à força do impacto da queda, perdeu a memória sobre o acidente, não se lembrando de ir ao guindaste fazer o reparo na iluminação da alegoria.