Há 56 anos, no coração da maior floresta tropical do mundo, surge oportunidade, trabalho e futuro. Era criada a Superintendência da Zona Franca de Manaus, conhecida por todos como Suframa.
À primeira vista, pode parecer que a autarquia é ligada somente à indústria, mas na verdade ela se relaciona com vários setores da economia.
O comércio, o setor de serviços, a bioeconomia, e até mesmo a ciência são áreas que estão interligadas com a Suframa.
No aniversário de criação, 28 de fevereiro, a autarquia vive um período de transição, e ainda não possui um superintendente oficial.
O economista Marcelo Pereira é o gestor interino e deve permanecer no cargo até que a nomeação de um novo superintendente seja feita pelo Governo Federal.
Marcelo destaca alguns desafios e perspectivas para o modelo Zona Franca. (Ouça)
A Zona Franca, ao longo de sua existência impulsiona a atividade econômica na Região, com pelo menos 110 mil empregos diretos gerados nas 500 fábricas instaladas no Polo Industrial de Manaus.
O vereador Peixoto participa ativamente das discussões sobre a Suframa. Segundo ele, é necessário reconhecer o potencial da Zona Franca. (Ouça)
Empresários e entidades do setor vêm buscando alternativas para diversificar a matriz econômica. Na análise do economista Osiris Silva, a bioeconomia e o agronegócio podem tornar o modelo ainda mais independente. (Ouça)
A Zona Franca possui incentivos voltados para a Ciência e Tecnologia, principalmente a Lei de Informática, uma política pública que fomenta projetos em universidades e institutos de pesquisas. É o que explica a professora do Instituto de Computação da Universidade Federal do Amazonas, Ufam, Tanara Lauschner. (Ouça)
No comércio, também desenvolve um papel essencial. A Suframa tem participação ativa na criação de empregos e diversidade da matriz econômica, como enfatiza o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado, Aderson Frota. (Ouça)
E mesmo com desafios e transições, o modelo Zona Franca se mantém vivo. Ele impulsiona e movimenta diversos setores, lembrando, não só na economia, mas em outras áreas.
Em outras palavras, o modelo Zona Franca de Manaus ainda é peça chave no que diz respeito ao futuro. No que se refere ao desenvolvimento e proteção da Amazônia e de quem nela vive.