Os afastamentos de profissionais que atuam em restaurantes, bares, supermercados e shoppings, dispararam com a alta recente de casos de síndromes respiratórias. Cerca de 15% dos funcionários dos segmentos do varejo (comércio e supermercados) estão afastados das atividades em razão da Covid-19 e Influenza.
A informação é da CDL-Manaus (Câmara de Dirigentes Lojistas) e a Amase (Associação Amazonense de Supermercados).
Segundo as principais entidades dos setores, cerca de um em cada cinco funcionários têm se afastado do trabalho em razão das doenças neste início de ano.
O proprietário de quatro lojas no varejo, Roberto Domingues, teve que afastar metade dos funcionários desde dezembro. O motivo foi aumento nos casos da Influenza H3N2. Pra conseguir manter o mercado funcionando, ele optou em contratar trabalhadores temporários. Um custo a mais na folha de pagamento. (Ouça)
O Amazonas passa por um crescimento no número de casos da Covid e Influenza, e está em sinal de alerta.
A advogada trabalhista, Karina Alves, explica as regras para afastamento do trabalho em caso de infecção. (Ouça)
Ainda segundo a CDL, ao mesmo tempo que alguns trabalhadores estão sendo acometidos pelas doenças, outros estão saindo da quarentena. Além disso, há um número alto de funcionários, em função das contratações de fim de ano.
Apesar disso, representantes dos setores mantêm o otimismo e acreditam que é importante continuar vigilantes, e consideram que não é uma ameaça tão grande, quanto em 2021, no qual o Amazonas era epicentro da doença e não contava com as vacinas.
Reportagem: Guilherme Guedes