Reportagem: Ricardo Chaves.
Professores e Pedagogos de Manaus realizaram ato público na Câmara Municipal nesta quarta-feira (17) contra proposta de licitação de um único plano de saúde para servidores de Manaus.
A manifestação também pediu a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, CPI, para investigar a aplicação de recursos do Fundeb e concurso público para contratações de profissionais de educação.
A Asprom Sindical, questiona a licitação organizada pela Prefeitura de Manaus que busca contratar uma empresa de plano de saúde para os servidores municipais. O pregão está previsto para ocorrer nesta sexta-feira (9).
Atualmente, a categoria é atendida de forma descentralizada por meio de clínicas cadastradas. Com a mudança de contrato, todos os servidores municipais seriam atendidos por uma única empresa de saúde.
A proposta do grupo de professores é que a Câmara Municipal realize uma audiência pública para discutir as contas do Manausmed.
Em agosto do ano passado, o Serviço de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Município de Manaus (Manausmed) elevou de 3% para 4,5% o porcentual de contribuição.
Esse é o argumento do diretor-jurídico do sindicato, Lambert Filho, para que a Casa realize a audiência pública:(ouça)
Atualmente, o serviço atende 40 mil pessoas, das quais 27 mil são pagantes e 13 mil dependentes.
O grupo também cobrou a realização de concurso público:(ouça)
Os pedagogos e professores também cobraram a instauração de uma CPI do Fundeb. O pedido de criação da comissão foi feito pelo vereador Rodrigo Guedes (Podemos) e até o momento, conta apenas com a assinatura do vereador Capitão Carpê (Republicanos).
Alguns vereadores procurados pela reportagem, falaram reservadamente que o pedido não deve prosperar. Eles acusam o vereador Rodrigo Guedes de realizar um “movimento político”.
Questionado sobre a avaliação de seus colegas, Rodrigo Guedes rebateu e disse que apenas foi procurado pelo grupo:
Para instaurar uma CPI na Câmara Municipal de Manaus são necessárias 14 assinaturas.