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Sem depoimento de Wilson Lima, CPI aprova 23 novos requerimentos

por Clara Toledo Serafini

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado, Omar Aziz (PSD-AM), disse na abertura da reunião do colegiado, na manhã desta quinta-feira (10), que vai recorrer do habeas corpus concedido pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF) , ao governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC). Amparado pela decisão, o governador não compareceu para depor ao colegiado para prestar depoimento hoje.

Em nota, Lima justificou que não pode se ausentar do estado, devido à onda de ataques ocorridos no Amazonas no fim de semana. Ele acrescentou que está coordenando uma operação em resposta aos ataques, que já resultaram em mais de 40 presos em todo o estado.

“Respeitamos a decisão, mas acredito que o governador do Amazonas perde uma oportunidade ímpar de esclarecer ao Brasil e ao povo amazonense o que de fato aconteceu no estado do Amazonas. O que aconteceu lá não é rotineiro. Faltou oxigênio, e o governador poderia explicar isso a todos”, destacou Omar Aziz.

A decisão da ministra Rosa Weber recebeu críticas de senadores da base do governo. Para o senador Jorginho Mello (PL-SC), a ministra “abre a porteira” aos outros chefes de Executivos já convocados pela comissão. Outro senador, Eduardo Girão (Podemos-CE), que se identifica como independente, mas tem defendido o governo na comissão, disse que a decisão “enfraquece a CPI” .

Com a ausência de Wilson Lima, a reunião teve 23 novos requerimentos aprovados. Nessa lista, estão os que pedem a quebra dos sigilos telemático e telefônico dos ex-ministros Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, e Eduardo Pazuello, da Saúde.

Também terão os mesmos sigilos quebrados o assessor internacional da Presidência da República Filipe Martins, o empresário Carlos Wizard e o virologista Paolo Zanotto. A secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro também teve a quebra de sigilo aprovada pelo colegiado.

Com essas medidas, a expectativa dos senadores é saber como se deu a atuação do governo federal no processo de aquisição de vacinas e também investigar um suposto  “gabinete paralelo” que daria conselhos sobre medidas de enfrentamento à pandemia da covid-19.
Há ainda quebra de sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático das empresas PPR – Profissionais de Publicidade Reunidos, Artplan e Calia Y2 Propaganda, todas responsáveis pela publicidade institucional do governo desde 2020.

Os senadores querem investigar a origem de suposto financiamento para disseminação de fake news sobre pandemia. A CPI também aprovou o requerimento do senador Eduardo Girão (Podemos-CE) para convocar o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário.

Com a ausência de Wilson Lima, a reunião teve 23 novos requerimentos aprovados. Nessa lista, estão os que pedem a quebra dos sigilos telemático e telefônico dos ex-ministros Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, e Eduardo Pazuello, da Saúde.

Também terão os mesmos sigilos quebrados o assessor internacional da Presidência da República Filipe Martins, o empresário Carlos Wizard e o virologista Paolo Zanotto. A secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro também teve a quebra de sigilo aprovada pelo colegiado.

Com essas medidas, a expectativa dos senadores é saber como se deu a atuação do governo federal no processo de aquisição de vacinas e também investigar um suposto  “gabinete paralelo” que daria conselhos sobre medidas de enfrentamento à pandemia da Covid-19.

Da redação com informações da Agência Brasil
Foto: Agência Senado

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