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Seduc apura denúncia e afasta gestores de escola que teve festa com funk e dancinhas em Manaus

por Clara Toledo Serafini

Com funk e dancinhas, estudantes promovem aglomeração em escola de Manaus
Aglomeração em virtude de um ‘trote’ do terceiro ano da escola. Vídeo: Reprodução/Internet

Nos últimos dias em Manaus, grandes festas foram promovidas por estudantes no Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti) Áurea Braga, na Avenida Brasil, entre os bairros Compensa e Santo Agostinho, zona Centro-Oeste da capital.

Imagens e vídeos que circulam na internet mostram os estudantes festejando aglomerados, inclusive com participação de professores e outros funcionários da escola.

O deputado Dermilson Chagas recebeu denúncias de pais de alunos e de professores de que não há nenhum tipo de controle dentro de unidades escolares que possa, de fato, manter as medidas sanitárias recomendadas pelos órgãos de saúde para combater a transmissão do coronavírus.

Professora da escola com um aluno na garupa da moto. Vídeo: Reprodução/Internet

Sobre as aglomerações no Centro Educacional Áurea Braga, o parlamentar diz que testemunhas afirmam que a própria instituição de ensino promoveu a festa denunciada, expondo alunos, professores e pais à contaminação pelo coronavírus.

Cerca de 230 mil alunos da rede estadual de ensino de Manaus voltaram às aulas 100% presenciais em 23 de agosto.

Em Nota, a SEDUC informa que instaurou, nessa segunda-feira (13), um procedimento administrativo para apurar a responsabilidade sobre os atos registrados no CETI Áurea Pinheiro Braga.

As ações foram realizadas sem autorização da Coordenadoria Distrital e da própria sede, que tem orientações expressas sobre a proibição de atividades de cunho não pedagógicos e que desrespeitem os protocolos de saúde.

Para a apuração, A equipe gestora foi afastada. Ao final do procedimento, verificadas as responsabilidades, serão aplicadas as sanções disciplinares cabíveis.

A pasta informa, ainda, que trata-se de um fato isolado e o procedimento administrativo deve apurar a irresponsabilidade dos atos diante dos protocolos sanitários determinados para o funcionamento das escolas estaduais. Ouça:

Reportagem: Guilherme Guedes
Foto: Reprodução

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