O Secretário Adjunto de Inteligência, Samir Garzedim Freire, é um dos presos na operação da Polícia Federal no Amazonas e do Ministério Público do Estado para combater o desvio ilegal de ouro. Outros integrantes da segurança pública do Amazonas (três políciais civis) também foram alvo de mandados de prisão.
Outros 10 mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta sexta-feira (09) durante a Operação Garimpo Urbano, no Amazonas e no estado do Pará.
Segundo as investigações da PF e do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado, o GAECO, agentes do setor de Inteligência da Segurança Pública do Amazonas usavam a estrutura do Estado para desviar ouro de transportadores, mediante graves ameaças e o Secretário Adjunto de Inteligência, Samir Garzedim Freir, era um dos que estavam no esquema.
Em nota, o Governo do Amazonas informa que os agentes públicos estaduais alvos da operação serão afastados dos cargos que ocupam e exonerados das funções e também ressalta que condutas ilícitas de qualquer servidor público estadual não são toleradas e que vai colaborar com as investigações, prestando todas as informações necessárias aos órgãos de fiscalização e à Justiça.
PF também faz operação em Presidente Figueredo
A Polícia Federal realizou nesta quinta-feira (08) a Operação Corredeira Inflamável que apura fraude e desvio de recursos públicos em contrato de fornecimento de combustíveis à Prefeitura de Presidente Figueiredo no ano de 2019.
As investigações constataram um superfaturamento de quase R$ 4 milhões pelo pagamento por combustíveis em quantidade superior à efetivamente consumida.
A ação conta com apoio da Controladoria-Geral da União e visa a cumprir 10 mandados judiciais de busca e apreensão e quatro de prisão temporária em Presidente Figueiredo e também na cidade de Manaus.
Segundo as investigações, apesar de ter sido uma exigência do contrato a instalação de tanques de combustível na sede do município, apurou-se que a empresa contratada não possui posto de gasolina e licença para operar no município de Presidente Figueiredo, tendo subcontratado toda a prestação de serviços.
Os investigados poderão cumprir pena de até 12 anos de reclusão.
Da redação
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