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Risco de morrer por covid é quatro vezes maior entre não vacinados, aponta FVS

As 130 mil pessoas nessa situação possuem quatro vezes mais chance de

por Clara Toledo Serafini

Risco de morrer por complicações da covid é quatro vezes maior entre não vacinados, aponta FVS
Reportagem: João Felipe Serrão
(Foto: Reprodução/Internet)

Embora a vacinação já tenha uma cobertura considerável de pessoas imunizadas com as duas doses contra a Covid-19, o risco de mortes e internações continua a ser o principal fator de preocupação de autoridades de saúde do Amazonas. No entanto, há um número significativo de quem ainda não tomou sequer a primeira dose. As 130 mil pessoas nessa situação possuem quatro vezes mais chance de morrer em relação a quem está com o esquema vacinal completo, segundo a Fundação de Vigilância em Saúde.

Após dois anos de pandemia, os alertas são constantes para a imunização, que segue em avanço para pessoas a partir dos 70 anos com a quarta dose começando a ser aplicada no último sábado, dia 19. A moradora do bairro Alvorada, Alba Bandeira, que tem 73 anos, não perdeu tempo quando foi anunciada mais uma dose de reforço. (Ouça)

Dos 241 óbitos ocorridos entre primeiro de janeiro e oito de março de 2022, de pessoas que estavam aptas a receber a vacina, 62 tomaram uma ou nenhuma dose contra a Covid. Os não imunizados também apresentam um risco 18,6 vezes maior de hospitalização do que aqueles com situação vacinal completa. A conclusão consta no último boletim epidemiológico divulgado a cada duas semanas pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS).

O infectologista Nelson Barbosa destaca que o número acende alerta para possíveis novas variantes, afastando a possibilidade do fim da crise sanitária. (Ouça)

O Boletim Epidemiológico da FVS é bem claro: mesmo o Amazonas estando no cenário de “Baixo Risco” de transmissão do coronavírus, é fundamental a continuidade das medidas de prevenção não farmacológicas, como o uso de máscara. No entanto, Governo do Amazonas e a Prefeitura de Manaus publicaram decreto desobrigando o uso do acessório.

Na avaliação de Nelson Barbosa, a medida é irresponsável e ignora o cenário internacional, que seguiu pelo mesmo caminho e teve uma alta de novos casos de Covid-19. (Ouça)

A faixa etária de de 60 anos ou mais foi a que apresentou o maior número de óbitos, com 204 mortes, entre primeiro de janeiro e 8 de março deste ano.

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