Punições e castigos físicos em crianças e adolescentes ainda geram debates. Saiba a opinião de especialistas

O Dia das Crianças comemorado nesta semana, celebra os direitos das crianças
Punições e castigos físicos em crianças e adolescentes ainda geram debates. Saiba a opinião de especialistas
Reportagem: Vitória Freire

O Dia das Crianças comemorado nesta semana, celebra os direitos das crianças e adolescentes, e ajuda a conscientizar as pessoas sobre os cuidados necessários durante esta fase da vida.

Paralelo às homenagens, na última semana, o tema sobre o costume de educar filhos através de palmadas foi impulsionado na internet a partir de declarações de famosos.

O ocorrido se tornou assunto nas redes sociais e inúmeros internautas realizaram comentários e críticas a essa forma de tratamento dado a crianças.

Mas, afinal, pais devem utilizar palmadas como forma de educar os filhos? Qual é a opinião de especialistas a respeito de um tema tão complexo e delicado?

A psicanalista e psicopedagoga Andrea Ladislau aponta que uma simples palmada pode desencadear uma série de comportamentos problemáticos, fazendo com que as crianças desenvolvam dificuldades para se relacionar no futuro. (Ouça)

O psicólogo Paulo Kokay avalia que é preciso considerar que a criança também é um ser humano que possui perspectivas próprias, que precisam ser validadas e respeitadas. (Ouça)

Existem pais e mães que preferem recorrer a outras técnicas no que se refere à educação das crianças. A advogada e servidora pública Marjorye Garcia comenta que faz o possível para educar a filha, Malu, sem palmadas ou qualquer outro tipo de castigo físico.

Para ela, o costume de correção à base de violência faz a criança atender aos comandos por medo, e não por respeito aos pais. (Ouça)

Marjorye compartilha a estratégia que utiliza para momentos em que Malu não obedece. (Ouça)

Castigos físicos e qualquer tipo de ação punitiva em que seja aplicado o uso da força, resultando em sofrimento e lesão corporal, é crime, de acordo com a Lei da Palmada, que está em vigor desde 2014.

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