Por Tawanne Costa
A Justiça do Amazonas deve julgar na próxima quarta-feira, dia 31, se a data de vida útil do aterro sanitário de Manaus será postergada.
A validade do aterro é janeiro de 2024, quando o local deve estar completamente desativado. A decisão foi tomada após comprovações e laudos técnicos de que há clara contaminação nos arredores e recursos hídricos da região.
O julgamento será feito pelo desembargador João Simões.
A informação é do vereador Lissandro Breval. (Ouça)
Em agosto do ano passado, a Justiça já havia cobrado do município que apresentasse um plano de implementação do novo aterro, considerando que o completo encerramento das atividades do local seria no dia 31 de dezembro de 2023.
O possível novo local de descarte dos resíduos sólidos, no bairro Tarumã, levanta polêmica pela proximidade com o Igarapé do Leão, área de preservação ambiental.
O Tribunal de Contas do Estado chegou a suspender a licença para a construção do novo aterro.
Em entrevista à BandNews Difusora, o presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas, Juliano Valente, disse que não havia irregularidades na concesão.
Ele afirmou ainda que o licenciamento do aterro sanitário seguiu todos os estudos de impacto ambiental. (Ouça)
A Prefeitura de Manaus tem cinco dias para se manifestar sobre o caso e, em nota, diz que a Procuradoria Geral do Município (PGM) adota medidas internas para a resolução da questão e irá se pronunciar à Corte Estadual acerca das medidas após expor ao Ministério Público e obter validação junto a este órgão.
Da redação.