O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestou solidariedade aos familiares, amigos e alunos do professor Ennio Candotti, que morreu nessa quarta-feira (6) em Manaus. Lula disse que o diretor do Musa era comprometido com o desenvolvimento científico brasileiro e a preservação do meio ambiente.
Outras autoridades e instituições também homenagearam Ennio Candotti. O Secretario de Meio Ambiente do Amazonas, Eduardo Taveira, destacou em postagem na internet a contribuição de Ennio na popularização do conhecimento científico. O ex-deputado e secretário de ciência, tecnologia e inovação, Serafim Corrêa também lamentou a morte do cientista.
Nas redes sociais, o senador Eduardo Braga (MDB) lembrou que foi Ennio Candotti que sugeriu a ele, quando era governador, que criasse um museu na floresta, o Musa. O museu foi fundado dois anos depois. Em 2011, um pedaço da Reserva Florestal Adolpho Ducke foi cedida para a criação do Musa.
O PCdoB Amazonas também publicou uma nota de pesar com a história do ítalo-brasileiro.
O Psol Amazonas afirmou que o pesquisador foi “um democrata cuja voz jamais se calou sempre que a tirania ousou atacar os direitos e a cidadania da população brasileira”.
A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) externa o mais profundo pesar pelo falecimento de Ennio Candotti, diretor do Museu da Amazônia (Musa).
Quem foi Ennio Candotti:
Ennio Candotti era presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), entidade que presidiu entre 1989 a 1993 e, também, de 2003 a 2007.
Figura reconhecida no meio científico, recebeu em 1998 o Prêmio Kalinga da Unesco por ter contribuído em reduzir a distância entre a ciência e a sociedade.
Nascido na Itália e naturalizado brasileiro, Ennio Candotti foi agraciado em 2019 com o título de Cidadão Amazonense na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), proposto pelo então deputado Serafim Corrêa.
Da redação.