No primeiro dia do Fórum Mundial de Bioeconomia, que ocorre em Belém no Pará, o governador Wilson Lima defende que o Amazonas trabalha pela preservação da floresta aliada ao desenvolvimento da bioeconomia, com o uso sustentável das riquezas naturais do estado.
As bases da bioeconomia no estado estão diretamente ligadas aos recursos nativos da fauna, flora e microrganismos do bioma Amazônico como, por exemplo, o pirarucu, o cacau, a mandioca, o açaí, a castanha-do-Brasil, o abacaxi, o cupuaçu dentre outros.
Com uma ampla diversidade de recursos naturais, os estados que compõem a Amazônia buscam estabelecer um novo conceito sobre bioeconomia com a utilização de novas tecnologias, para criar produtos e serviços mais sustentáveis.
Segundo norma técnica publicada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), a biotecnologia diz respeito a estruturas de mercado pautadas em produtos e processos a partir de quatro escalas.
Uma delas é a bioeconomia da biodiversidade, baseada em extrativismo e que é praticada, por exemplo, em unidades de conservação. Outra é a bioeconomia de base florestal em que alguns pontos dentro da cadeia produtiva de produtos florestais precisam ser melhorados para ganhar competitividade, como por exemplo pontos relacionados à precificação.
O assunto foi discutido no primeiro dia do Fórum Mundial de Bioeconomia, que ocorre em Belém no Pará. Pela primeira vez, o evento ocorre fora da Europa.
Reportagem: Cindy Lopes