Reportagem: Tawanne Costa.
A Prefeitura de Manaus pediu junto à Justiça do Amazonas prazo de 9 meses para viabilizar um novo aterro sanitário.
A solicitação foi feita junto ao desembargador João Simões durante reunião no fim do mês passado.
A validade do aterro era janeiro de 2024, quando o local deveria estar completamente desativado. A decisão foi tomada após comprovações e laudos técnicos de que há clara contaminação nos arredores e recursos hídricos da região.
Mas o Executivo Municipal pediu mais tempo para a desativação do aterro.
A informação foi divulgada pelo vereador Lissandro Breval (Avante) durante sessão plenária nesta terça-feira, 20.
Em agosto do ano passado, a Justiça já havia cobrado do município que apresentasse um plano de implementação do novo aterro, considerando que o completo encerramento das atividades do local seria no dia 31 de dezembro de 2023.
Segundo o vereador Mitoso (MDB), o executivo municipal tem cumprido as determinações da Justiça.
O possível novo local de descarte dos resíduos sólidos, no bairro Tarumã, levanta polêmica pela proximidade com o Igarapé do Leão, área de preservação ambiental.
Segundo o vereador Willian Alemão (Cidadania) o local já sofre com os impactos ambientais causados pelo descarte irregular do lixo.
A Prefeitura de Manaus diz que a Procuradoria Geral do Município (PGM), está adotando medidas internas para a resolução da questão.