Após operação da Polícia Federal (PF), que apreendeu 131 balsas e prendeu três pessoas no Rio Madeira, no interior do Amazonas, no último final de semana, os prefeitos dos municípios de Autazes e Borba acionaram deputados de Brasília para impedir a desarticulação que deixou vários garimpeiros desabrigados.
Os garimpeiros fugiram para Borba com cerca de 60 balsas e algumas máquinas, motores e tubos para evitar um prejuízo maior. Os garimpeiros fizeram protestos contra o governo federal, após a maioria das embarcações que estavam em Autazes serem destruídas.
O prefeito de Borba, Simão Peixoto, informou que acionou a bancada federal do Amazonas para paralisar a destruição de balsas de garimpo. Ele alegou que o garimpo movimenta a economia da região desde que ele nasceu, nos anos 80, e que espera sensibilizar a presidência da República da situação complexa.
Borba acomodou cerca de 340 pessoas que ficaram desabrigadas. A prefeitura de Autazes também abrigou centenas de garimpeiros desalojados.
Da redação