O número de assaltos em ônibus permanece elevado em Manaus, sobretudo em relação às linhas que abrangem a Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Devido à insegurança e ausência de retorno de autoridades, estudantes optaram por realizar uma assembleia, nesta quarta-feira (16), para propor soluções e formar frentes de mobilização.
No mês de outubro, em reportagem veiculada na BandNews Difusora, contamos a história da estudante de história Jordana Dantas, que presenciou e sofreu dois assaltos, no mesmo horário e mesmo ônibus nas dependências da Ufam.
A universitária comenta que ela e os amigos evitam andar de ônibus durante o final da tarde e início da noite. (Ouça)
A presidente do Centro Acadêmico de Pedagogia, Rita Al Qamar, afirma que evita utilizar o transporte público por ter receio de ser assaltada, principalmente nos dias que ela precisa levar o computador para a instituição. (Ouça)
Um dos agentes de segurança da empresa particular responsável pela patrulha no campus afirma que a redução de repasses do Governo Federal feitos à Ufam fez o número de guardas diminuir ainda mais. (Ouça)
Uma reunião entre o reitor Sylvio Puga e lideranças acadêmicas abordou possíveis medidas.
A porta-voz da União dos Estudantes do Amazonas, Raiane Alencar, diz que no encontro foram apresentadas, por meio de um documento, três solicitações redigidas em concenso entre alunos. (Ouça)
Segundo Raiane, o reitor acatou as medidas e declarou que poderia existir uma espécie de cooperação entre a Prefeitura de Manaus e o Governo do estado do Amazonas para restabelecer a segurança no campus. Contudo, não foi estabelecido nenhum prazo de implementação das medidas propostas pela organização estudantil.
Além disso, a ausência de representantes do professor Sylvio Puga na assembleia realizada pelos alunos durante à tarde do mesmo dia foi motivo de indignação entre os presentes.