Os flanelinhas que atuam na cidade causando problemas para os motoristas que precisam estacionar os veículos em ruas e avenidas, espaços públicos de Manaus. Eles relatam que são ameaçados ou tem o carro riscado quando se recusam a pagar o valor que eles pedem.
Na capital, mil flanelinhas estão registrados na Associação dos Guardadores e Lavadores Autônomos de Veículos do Amazonas (Aglavam), dos quais 280 atuam na zona sul, mas entre eles existem os flanelinhas irregulares que usam da função para cometer crimes e pedir dinheiro dos motoristas.
O autônomo Arlan Paz fala que leva dinheiro extra; um para pagar o sistema rotativo e outro, para os flanelinhas. (ouça)
Em 2014, tramitou na Câmara Municipal de Manaus um projeto que proibia a atuação de flanelinhas em ruas, avenidas e espaços públicos da capital. O projeto não foi aprovado e foi rejeitado pelo demais vereadores.
De acordo com o presidente da Aglavam, Henrique André, a categoria busca uma forma de identificar os lavadores de carros associados. (ouça)
O Advogado Fernando Borges explica a prática de extorsão e coação nas ruas. (ouça)
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM) sobre as questões de segurança todo cidadão que sofrer ameaças por qualquer pessoa, deve registrar Boletim de Ocorrência imediatamente para que o fato seja investigado pela Polícia Civil.
A PM diz que orienta os guardadores de carros que atuam no comércio da zona sul, em especial no centro da capital para evitar a atuação de infratores se passando por flanelinhas nessa região.
Reportagem: Gabrielle Moura
Foto: Reprodução/Internet