Reportagem: Vitória Freire
Uma prática comum para quem está desempregado é a entrega de currículo presencial e os contatos por telefone ou e-mail e ainda lidar com a expectativa de ter ou não um retorno.
Esta situação tem mudado com a popularização do Linkedin, rede social para profissionais se conectarem que ganhou mais de 200 milhões de usuários nos últimos dez anos, desde a sua chegada ao Brasil, principalmente para quem o ensino superior.
Todos os tipos de listas de empregos são publicados na plataforma, diariamente, pelos empregadores, e o LinkedIn recomenda empregos específicos para o usuário com base em informações atuais, incluindo a localização geográfica e preferências de trabalho opcionais que ele pode preencher para obter listas de empregos mais personalizadas.
O gerente de redes sociais Diego Sampaio, usuário do LinkedIn, afirma que a plataforma oferece infinitas possibilidades e, inclusive, começou um novo trabalho por causa de uma conversa iniciada, no site, entre ele e a empregadora. (Ouça)
Ao entrar no LinkedIn, o usuário deve criar um perfil, que representa uma espécie de vitrine e um currículo mais completo e interativo. Alguns sites que aceitam a candidatura de pessoas a vagas de emprego permitem que elas se conectem ao perfil do LinkedIn para importar informações.
O jornalista e gestor Muniz Neto é um dos empregadores que se mantêm atentos aos perfis na plataforma. De acordo com Muniz, usuários que permanecem ativos no LinkedIn tendem a ser convocados para entrevistas presenciais, devido aos conteúdos profissionais compartilhados. (Ouça)
O LinkedIn possui 830 milhões de membros, com mais de 58 milhões de empresas registradas. Segundo a pesquisa LinkedIn no Brasil, dos 82% brasileiros que já utilizaram o LinkedIn para procurar emprego, cerca de 30% conseguiram. 65% também consideram que os conteúdos do LinkedIn são relevantes para crescer profissionalmente.