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‘Falsa vaga de emprego’ é novo golpe aplicado por estelionatários no AM

por Clara Toledo Serafini

Estelionatários aplicam golpe da falsa vaga de emprego

Com o aumento de crimes cibernéticos, especialistas alertam a população do Amazonas para o “golpe da falsa vaga de emprego”. Criminosos se utilizam de sites que oferecem vagas de trabalho para coletar os dados das vítimas.

No momento em que as pessoas procuram pela vaga e a empresa, e não as encontram, percebem que caíram em um golpe. Fernando Silva está desempregado e recebeu uma ligação que alegrou ele no início. Ele conta como descobriu o golpe.

De acordo com Fernando, a vaga de emprego apareceu como parte de um programa nacional. “De repente começou um jogo, uma malícia, dizendo que o meu nome ia ficar em um banco de emprego e quando eu olhei o valor do curso, que eu já havia pesquisado previamente, mas o curso que eles estavam ofertando tinha um valor absurdo”, afirmou Felipe.

O autônomo Felipe Dias passou por uma situação parecida. “Eu não concorreria à vaga, pois eles deixaram bem claro que apenas aqueles que pagaram o curso e o curso era pago na hora. Três vezes no cartão ou à vista por R$ 280”.

Segundo o delegado Adriano Félix, titular do 8° Distrito Integrado de Polícia (DIP), os criminosos entram em contato através de aplicativos de mensagens e redes sociais e oferecem empregos usando o nome de uma empresa já existente. No entanto, alegam que para que seja feita a contratação, a pessoa precisa fazer um curso on-line, e cobram um determinado valor por ele.

Estelionatários utilizam internet e cenário pandêmico para se aproveitarem de pessoas vulneráveis

“No dia 16 de junho, nós recebemos uma representante de uma empresa, situada na zona oeste da capital, informando que várias vítimas estavam procurando a empresa a respeito de contratações e que teriam pago valores para serem contratadas”. O delegado relatou que a proprietária da empresa recebia cerca de dez pessoas por dia, afirmando que haviam sido contratadas sem o conhecimento dela.

As vítimas preenchem formulários. Os dados são usados para abertura de contas bancárias fraudulentas, compras ou empréstimos em nome da vítima.

Para não cair no golpe, é fundamental que a pessoa entre em contato com a empresa em que o indivíduo, supostamente, está oferecendo a vaga, para saber se de fato ela é verídica. É importante a atenção na hora de efetuar pagamentos via boletos.

Caso seja vítima desse golpe ou conheça alguém que possa estar praticando esse crime, procure à unidade policial mais próxima de sua casa, ou compareça ao 8° DIP, para formalizar a ocorrência.

As informações serão mantidas em sigilo. Este crime de estelionato tem pena de quatro a oito anos de reclusão.

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Reportagem: Guilherme Guedes
Foto: Divulgação/Internet

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