A presidente eleita do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE), conselheira Yara Lins, fala na Câmara dos Deputados sobre assédio moral que sofreu por parte do conselheiro Ari Moutinho.
A conselheira falou sobre o assunto no início da tarde desta terça-feira (10) durante Sessão Solene de homenagem ao Dia Nacional de Luta Contra Violência à Mulher.
Yara contou que precisou ser medicada no dia da agressão e que os três filhos e cinco netos sofreram ao saber do ocorrido. (Ouça)
A conselheira defendeu punições para os agressores. (Ouça)
“Acredito nas autoridades do meu estado, peço justiça. Acredito que os agressores devem ser banidos. Não é mais tempo de ter esse tipo de agressor, tendo nível universitário, sendo de um tribunal, onde tem que ter condições psicológicas para julgar qualquer cidadão amazonense. Peço a minha família para que deixem a lei ser cumprida, porque acreditamos na justiça”, afirmou.
A conselheira recebeu o apoio de deputadas federais que estavam presentes na sessão.
Yara Lins formalizou denúncia na Delegacia Geral do Amazonas no dia 6 de outubro afirmando ter sido ameaçada por seu adversário nas eleições do Tribunal, conselheiro Ari Moutinho.
Ela informou que minutos antes da eleição – realizada no dia 3 de outubro – Moutinho a chamou de p*ta, safada e cachorra, no plenário da Corte de Contas.