O Ministério Público Federal (MPF) e advogados de acusação pedem que os réus no caso Bruno e Dom sejam levados a júri popular.
Eles se manifestaram nas alegações finais juntadas ao processo que tramita na Vara Federal de Tabatinga, interior do Amazonas.
A partir de agora, os advogados de defesa tem até o dia 28 para apresentarem as últimas alegações.
Depois disso, o juiz do caso, Wendelson Pessoa, deve decidir se eles irão a juri popular.
Os réus Amarildo da Costa Oliveira, Oseney da Costa de Oliveira e Jeferson da Silva Lima são principais envolvidos nas mortes de Bruno Pereira e Dom Phillips que ocorreram no Vale do Javari, no Amazonas, em junho de 2022.
Eles seriam ouvidos no último dia 27 de julho, mas exerceram o direito de ficar em silêncio por não terem conseguido conversar a sós com os advogados.
Os réus estão em presídios federais de segurança máxima e seriam ouvidos por videoconferência. Oseney e Jefferson estão em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e Amarildo está no presídio federal de Catanduvas, no Paraná.
Até o momento três alegações finais foram juntadas ao processo. A do MPF e outras duas dos advogados das esposas de Bruno Pereira, Beatriz Matos, e Dom Phillips, Alessandra Sampaio.
Os três documentos afirmam haver provas suficientes (tanto das perícias quanto dos depoimentos) de que os envolvidos nas mortes não agiram em legítima defesa.
Da redação