O Ministério Público (MP-AM) cria grupo de trabalho para apurar, monitorar e tomar providências sobre envolvidos em atos de vandalismo no Amazonas e Brasília. Entre os motivos para a criação do grupo, segundo o MP, estão notícias sobre o envolvimento de cidadãos amazonenses nos atos que culminaram na invasão e depredação das instalações do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.
A medida consta em portaria publicada essa semana no Diário Oficial do MP e prevê que o grupo deve acompanhar, registrar e formalizar providências administrativas, cíveis e criminais acerca das repercussões estaduais dos fatos ocorridos na Capital Federal no dia 8 de janeiro, durante protestos de pessoas inconformadas com o resultado da eleição presidencial de 2022.
O grupo tem duração de seis meses.
Entre os membros deste grupo de trabalho estão o procurador-geral de Justiça do Amazonas, Alberto Rodrigues de Nascimento Júnior, e o Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (CAOCRIM), Vicente Augusto Oliveira.
O documento prevê ainda que o Grupo de Trabalho deve manter atuação conjunta com as Polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e Técnico-Científica, bem como com o Ministério Público Federal, e demais entes e agentes públicos das esferas municipal, estadual e federal.
Da redação