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Maternidades de Manaus têm mais de 300 denúncias de violência obstétrica nos últimos cinco anos, aponta DPE

As maternidades de Manaus registraram mais de 300 denúncias de violência obstétrica nos últimos cinco anos.

Os dados são dados de Procedimento para Apuração de Dano Coletivo (PADAC), realizado pela Defensoria Pública do Estado do Amazonas. Todas as denúncias são oriundas das ouvidorias das maternidades.

Com base nisso, a Defensoria Pública do Estado recomendou à Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) da capital a instalação de uma ouvidoria dentro da maternidade Dr. Moura Tapajóz, localizada no bairro Compensa, Zona Oeste de Manaus.

Em 2022, a Defensoria fez uma recomendação pedindo a padronização da atuação das ouvidorias do Estado. Naquele ano, foram feitas inspeções em todas as ouvidorias das maternidades públicas de Manaus e foi constatada a ausência de ouvidoria na maternidade municipal Moura Tapajós.

A Semsa tem 60 dias de prazo para atender o pedido de forma extrajudicial.

Segundo o Ministério da Saúde, a violência obstétrica atinge diretamente as mulheres e pode ocorrer durante a gestação, parto e pós-parto. Além de ser desrespeito à mulher, à sua autonomia, ao seu corpo e aos processos reprodutivos, podendo manifestar-se por meio de violência verbal, física ou sexual e pela adoção de intervenções e procedimentos desnecessários e sem evidências científicas.

Da redação.

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