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Manaus e mais 42 municípios do AM não têm plano de contingência contra desastres naturais

Reportagem: Ricardo Chaves.

Dos 62 municípios do Amazonas, 43 não enviaram à Defesa Civil do Amazonas seus planos de contingência municipal contra desastres naturais. Entre eles está a capital, Manaus, que sofreu com os efeitos dos eventos climáticos extremos em 2023.

O levantamento foi realizado pela BandNews Difusora FM nesta terça-feira, 21, com base em informações disponibilizadas pelo órgão.

De acordo com os dados, os sete municípios situados na calha do Alto Solimões e os cinco da calha do Rio Negro não enviaram planos. As calhas tiveram situação mais crítica no período de seca severa.

Em 2023, o Ministério Público de Contas (MPC) chegou a notificar as cidades do estado para que apresentassem políticas preventivas contra desastres.

Em Manaus, o Rio Negro registrou a maior seca dos últimos 121 anos. A capital sofreu com os efeitos da seca, que criou dificuldades logísticas e afetou a qualidade de vida das pessoas.

A falta de um plano de contingência nos municípios foi abordada na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) nesta terça-feira, 21, pelo deputado estadual Dan Câmara (Podemos). O político destacou a necessidade da elaboração do plano para que as cidades possam aplicar melhor os recursos públicos.(Ouça)

A Defesa Civil do Amazonas tem alertado os setores públicos e privados, além de orientar a população sobre os efeitos da estiagem deste ano. O órgão recomendou que a população que mora em áreas que costumam ser afetadas comece a guardar água, alimentos e remédios.

Nesta terça-feira, 21, o secretário de Defesa Civil, Coronel Máximo, concedeu uma coletiva de imprensa para tratar dos trabalhos que o governo está desenvolvendo para amenizar os efeitos da vazante este ano:(Ouça)

O secretário disse que o estado realizou uma série de reuniões com prefeitos do interior e técnicos para preparar as cidades para a estiagem.(Ouça)

Entre as cidades que sofreram com os efeitos da seca extrema de 2023 está São Gabriel da Cachoeira, município situado no Alto Rio Negro, que não tem plano de prevenção. Afetados pela seca, os moradores chegaram a conviver com uma crise de desabastecimento, já que o principal meio de levar mantimentos é por meio de balsas. O Alto Rio Negro viveu a pior seca dos últimos 121 anos. A situação mudou paisagens e isolou muitas comunidades na região.

No Alto Solimões, Atalaia do Norte é um dos municípios que não enviou plano de contingência. No ano passado, a cidade sofreu com os efeitos prolongados da seca. A seca baixou o nível do rio e impediu a captação de água para abastecimento. A situação, na época, afetou mais de 5.000 pessoas.

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