Manaus 355 anos: passado e presente mostram que a capital precisa mirar futuro sustentável

 

Por Victor Litaiff

De um povoado chamado de São José da Barra do Rio Negro, passou à categoria de vila em 1832, com o nome de Nossa Senhora da Conceição da Barra do Rio Negro, sendo chamada de Vila da Barra.

Elevado em cidade no ano de 1848, sendo chamada de Cidade da Barra do Rio Negro, o nome atual só começou a se formar em 1856, quando a cidade recebeu a denominação de Manáos, uma homenagem a um grupo indígena da região conhecido pela coragem e valentia.

Sendo assim chamada de Manaus após a Lei Provincial nº 68, de 4 de setembro.

Hoje a cidade tem mais de dois milhões e sessenta mil habitantes.

A cidade passou por profundas mudanças ao decorrer de sua história, em 1910 sob influência francesa a principal língua falada em Manaus era o francês, devido à imigração da exploração da borracha.

O Professor historiador Fábio Augusto Pedrosa, explica que o movimento extrativista mudou do cotidiano a arquitetura de Manaus, com influências europeias da época.

O extrativismo da borracha foi um marco na economia do Norte, hoje a cidade possui o quinto maior PIB do país.

A história de Manaus passa por uma economia de exploração, a moderna Zona Franca de Manaus, que teve um faturamento de R$ 15,3 bilhões, volume 13% superior a igual mês de 2023.

O Economista Dean Athayde explica a evolução econômica de Manaus nesses 355 anos.

Já na culinária Manaus reflete um rico mosaico de influências culturais e naturais, construído ao longo de 355 anos de história, em grande parte moldada pela interação entre indígenas, colonizadores europeus, africanos e populações migrantes que chegaram à região.

Essa fusão de tradições, junto com a abundância de ingredientes únicos da Amazônia, como peixes, frutas e ervas nativas, deu origem a uma gastronomia peculiar.

Com a base alimentar dos povos originários utilizando produtos como a mandioca, processada de diferentes formas, como farinha, goma e tucupi e outros ingredientes-chave como o peixe, como o pirarucu e o tambaqui, as influências nordestinas que Durante o Ciclo da Borracha, no final do século XIX e início do século XX, com grande fluxo de migrantes, outros ingredientes foram inseridas.

Como explica o Chef de cozinha Fernando Matos que também ressalta influências europeias e africanas.
Manaus desempenha um papel vital na Amazônia, sendo o maior centro urbano, econômico e cultural da região.

O aniversário da cidade não é apenas um momento de festa, mas também de reflexão sobre os desafios e o potencial futuro de Manaus, especialmente em relação à sustentabilidade e ao equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental.

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