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Indígenas denunciam que garimpo ilegal leva doenças aos Sateré-Mawé no AM

Reportagem: Tawanne Costa

A busca pelo ouro por garimpeiros tem mudado a realidade da etnia Sateré-Mawé, em Maués, no interior do Amazonas.

As consequências diretas são em relação a doenças como malária, infecções intestinais e principalmente a contaminação por mercúrio.

A presença dos garimpeiros nessas áreas também modifica os ambientes, afugentando a caça e a pesca da qual povos e comunidades se alimentam, como afirma o indígena Leonardo Sateré. (Ouça)

Os garimpos ilegais, que usam mercúrio em excesso para viabilizar a separação do ouro, causam a contaminação dos peixes ingeridos pelas comunidades.

Maisangela Oliveira é da etnia Sateré e mora na região do Rio Urupadi, que fica distante 116 km de Maués. Segundo ela, essa realidade tem mudado a rotina dos indígenas.

A principal preocupação é com as crianças e idosos. (Ouça)

Para o ambientalista, Carlos Durigan, essa crise na saúde dos nativos pode aumentar ainda mais os índices de adoecimentos na região. (Ouça)

A exploração garimpeira além de afetar a saúde humana, destrói a biodiversidade e prejudica o modo de vida dos nativos.

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