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Grupo é criado para proteger membros da Univaja, que atua na região onde Bruno e Dom foram mortos

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) cria um grupo de Trabalho para proteger integrantes da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja).

A Univaja tem sede em Atalaia do Norte (AM) e ganhou notoriedade com o caso do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, em junho do ano passado.

As medidas cautelares servem para a proteção de 11 integrantes da entidade, entre eles, o líder Beto Marubo; o procurador jurídico, Eliesio Marubo e o coordenador da Univaja, Paulo Dollis.

Segundo a Comissão, todos eles se encontram em maior vulnerabilidade por causa do trabalho que exercem na salvaguarda dos povos indígenas do Vale do Javari e de seu território, por sua participação direta nas buscas de Bruno Pereira e Dom Phillips e pela demanda por justiça.

O grupo também tem a função de cobrar das autoridades a solução do caso e a punição da rede de responsáveis pela execução de Bruno Pereira e Dom Phillips.

A Mesa de Trabalho Conjunta resulta de uma proposta entre o governo brasileiro, beneficiários e seus representantes e foi formalizada em 31 de julho, conforme esclareceu a CIDH em nota. O prazo para definir um plano de ação é de dois meses, e a previsão é de que o grupo funcionará por dois anos.

Da redação

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