O Grupo Atem segue com os preços dos combustíveis mais caros do Brasil, com valores acima das médias nacionais e superior aos preços praticados na maioria dos estados da região norte. A informação é do Boletim de Preços de Combustíveis do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo – Ineep, divulgado neste mês de abril.
No caso da gasolina comum, por exemplo, o levantamento aponta que enquanto a média nacional se manteve estável, passando de R$ 5,75 para R$ 5,74 nas principais capitais do país, o preço médio verificado na região Norte segue na faixa de R$ 6,00 por litro.
De acordo com dados do Procon Amazonas, registrados na última segunda-feira (22), o preço praticado na maioria dos postos de Manaus é de R$ 6,29 o litro.
Conforme dados da Agência Nacional de Petróleo, o menor preço médio praticado no Amazonas no mês de março, foi de R$ 6,20 e o maior preço médio (registrado no interior do Estado) foi de R$ 7,70, sendo o segundo maior valor registrado no país, logo atrás de São Paulo.
O valor é maior que o praticado no Acre (R$ 7,63), Estado que registrou a maior média mensal do país nos últimos três meses.
Em nota, a Refinaria da Amazônia (Ream), que pertence ao Grupo Atem e fornece gasolina para as distribuidoras que atendem Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Acre e Roraima, informa que os preços dos derivados de petróleo seguem parâmetros de mercado, que consideram as variações nos preços do petróleo, a taxa de câmbio e os custos de frete e de insumo para a região amazônica.
A Ream esclarece ainda que não determina o preço final dos combustíveis para o consumidor. O valor praticado nas bombas é afetado por outros fatores, como impostos, adição de etanol anidro à gasolina A e margem da distribuição e dos postos revendedores.
Foto: Izabela Rebouças.
Da redação.