A Defensoria Pública do Amazonas aciona o governo federal para solucionar o problema de poluição águas do rio Javarizinho, na região da tríplice fronteira Brasil-Colômbia-Peru.
Os defensores afirmam que um lixão flutuante na cidade peruana de Islândia tem contaminando as águas e atingido diretamente a saúde de animais e populações indígenas e tradicionais em Benjamin Constant, em território brasileiro, no Amazonas.
Os documentos, produzidos por um grupo da DPE-AM, mencionam que o lixão está “potencialmente adoecendo animais e seres humanos, além de contaminar o meio ambiente com restos orgânicos e até mesmo lixos hospitalares”.
Os ofícios foram destinados ao presidente Lula, à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e ao ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira.
Relatos de moradores de Benjamin dão conta de que o lixão flutuante a céu aberto existe há pelo menos 20 anos, tempo em que população local vem cobrando as autoridades por uma solução.
Da redação.