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“Golpe da ameaça”: criminosos fingem ser de facções para extorquir vítimas

Empresários e pessoas físicas estão sendo alvos de um golpe dado por

por Clara Toledo Serafini

"Golpe da ameaça": criminosos fingem ser de facções para extorquir vítimas
Reportagem: João Felipe Serrão

Empresários e pessoas físicas estão sendo alvos de um golpe dado por estelionatários, em que os criminosos realizam ameaças em nome de facção associada ao tráfico.

Através do WhatsApp, os golpistas abordam as vítimas, acusando elas de entregarem esquemas do tráfico para a polícia.

A BandNews Difusora teve acesso à um dos áudios utilizados pelos criminosos (Ouça)

O áudio assusta. A situação piora com fotografias montadas com o rosto das vítimas, indicando que ela está “decretada”, expressão usada no tráfico para dizer que a pessoa está marcada pelo crime por alguma pendência.

Conhecido como “Golpe da Facção”, a tática acontece em diversos estados do país e já é conhecida pela polícia.

Segundo a Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Cibernéticos, o golpe começou a ser identificado no Amazonas no início do ano, mas nos últimos meses, tem tido registros diários de ocorrências do tipo.

O titular da unidade policial especializada, Denis Pinho, destaca que o alvo preferencial são empresários. (Ouça)

A maioria desses estelionatários não estão presentes no Amazonas, fazendo contato de outros estados.

Denis lembra também que esse tipo de abordagem através do WhatsApp não é comum no tráfico.

O delegado afirma que o medo causado pelo teor violento das mensagens faz com que as vítimas caiam no golpe. (Ouça)

Pessoas físicas também têm sido vítimas da tática. Uma busca em redes sociais traz alguns relatos de medo por conta da situação.

Em um deles, o internauta afirma que a família toda ficou em estado de alerta após mensagens com ameaças chegarem a um membro da família, que nunca se envolveu ou denunciou o tráfico.

Denis Pinho orienta que, nesses casos, as autoridades de segurança sejam acionadas. (Ouça)

A denúncia pode ser feita através da Delegacia Virtual, no site ou em qualquer unidade policial, já que todas tem competência para investigar o crime.

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