Preso no Pará e já transferido para Manaus, Gil Romero Machado Batista, de 41 anos, suspeito de assassinar a jovem Débora da Silva Alves, que estava grávida de oito meses, disse em depoimento que queria apenas dar um “corretivo” na vítima. A jovem de 18 anos foi brutalmente assassinada e teve o corpo queimado e mutilado.
De acordo com a polícia, em depoimento, o suspeito afirmou que pagou 500 reais a dois homens para assustar Débora, para que ela parasse de falar que ele era o pai da criança que ela esperava, pois era casado.
Gil Romero relatou que atraiu Débora até uma usina em Manaus, onde trabalhava, sob pretexto de dar a ela dinheiro para o berço da criança, e a deixou sob os cuidados de José Nilson, que já foi preso na semana passada, e de um terceiro homem ainda não identificado. Eles foram contratados para dar o “corretivo” na jovem.
Gil Romero relatou que precisou sair do galpão e, quando retornou, a jovem já estava morta. O suspeito afirma que entrou em desespero e que a partir daí tomou as medidas para esconder o corpo, como mutilar e queimar, para esconder em um tonel.
A prisão
O homem foi preso nessa quarta-feira (9) em Curuá, uma comunidade rural do município de Alenquer.
A polícia chegou até Gil Romero graças a diversas denúncias feitas à procuradoria da mulher da Assembleia Legislativa e da própria polícia civil do Amazonas. As investigações levaram policiais do Amazonas ao estado vizinho do Pará, onde agentes desembarcaram no último sábado.
De acordo com a Polícia Civil, Gil Romero fugiu por alguns municípios do estado do Pará, mas foi monitorado, até mesmo em comunidades rurais e áreas de mata, pelas polícias do Amazonas e do Pará, até ser encontrado.
A Polícia Civil procura por Ana Júlia Azevedo Ribeiro, suspeita de envolvimento no homicídio da jovem Débora da Silva Alves, que estava grávida de oito meses. Ela é a esposa de Gil Romero e teve a prisão temporária decretada pela Justiça.
Informações a respeito do paradeiro de Ana Júlia Azevedo Ribeiro devem ser repassadas pelos números (92) 98118-9535, disque-denúncia da DEHS, ou 181, da Secretaria de Segurança Público do Amazonas (SSP-AM).
Da redação.
