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Falta de manutenção na Av. Eduardo Ribeiro gera reclamações de frequentadores do centro

 

Reportagem: Eros de Sousa

No século XIX o centro de Manaus abrigava um Igarapé conhecido na cidade. No final deste mesmo século o Igarapé é aterrado e transformado na principal via da Belle Époque em Manaus, a avenida Eduardo Ribeiro.

Nessa época, a via era adornada com paralelepípedos, característica que marcou a avenida neste período.

Na década de 60 a via passa por um processo de asfaltamento e as pedras são cobertas pelo asfalto. Situação que foi alterada em 2016 durante o mandato do prefeito Artur Neto, que em um processo de revitalização do centro de Manaus e trouxe de volta o antigo modelo da Belle Époque.

Ao passar na Avenida Eduardo Ribeiro hoje é possível observar que há pedras fora do lugar, desnivelamentos e até afundamentos na via.

A alteração, apesar de ter propósito cultural e de revitalização, é até hoje motivo de reclamações de motoristas e pedestres que passam no local.

Como é o caso do taxista Mário Aguiar, que trabalha na Eduardo Ribeiro há mais de 30 anos, e disse que desde a instalação das pedras na via, os gastos com manutenção do carro aumentaram. (Ouça)

A reclamação é a mesma do motorista de aplicativo José Carvalho, que disse que a Avenida Eduardo Ribeiro está intrafegável. (Ouça)

O especialista em Trânsito, Rafael Cordeiro, exemplificou o caso da Avenida Eduardo Ribeiro e explicou que algumas vias do centro da capital amazonense deviam ser permitidas somente à pedestres. (Ouça)

No início deste ano, em entrevista à Bandnews Difusora, o atual prefeito de Manaus, David Almeida, disse que estava viabilizando um plano junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional para o asfaltamento da Avenida Eduardo Ribeiro.

A avenida Eduardo Ribeiro é uma das principais vias de Manaus e foi batizada com esse nome devido ao governador da época, responsável por idealizar e executar a construção da via.

A Bandnews difusora solicitou nota a respeito do asfaltamento da Avenida Eduardo Ribeiro para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e à prefeitura de Manaus, mas até o fim desta reportagem não foi respondida.

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