Um estudo desenvolvido no município de Itacoatiara, no interior do Amazonas, dá outro propósito aos restos do processamento industrial da madeira.
A pesquisa revela que os resíduos de diferentes espécies madeireiras da Amazônia têm potencial de uso fungicida e termiticida contra fungos e cupins – organismos causadores dos maiores danos à madeira.
Os extratos proporcionam inibição variada entre 80 e 90% contra os insetos testados em laboratório.
Dentre os principais resultados encontrados, os resíduos de algumas espécies como angelim pedra (hymenolobium petraeum) e louro faia (roupala sp.) forneceram extratos com excelentes propriedades contra os fungos e cupins.
A pesquisa tem o apoio da Fundação De Amparo À Pesquisa Do Estado Do Amazonas (FAPEAM) e foi desenvolvida na Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
Da redação