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Especial – Estudo do INPA simula consequências do aquecimento global na Amazônia no ano de 2100

 

Reportagem: Victor Litaiff

As mudanças climáticas têm sido alvo debates em todos os países. Isso porque há previsão de aumento na temperatura em todo o mundo.

No Brasil, um Relatório de Avaliação Nacional (RAN1) do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), preve um aumento gradativo e variável da temperatura média em todas as regiões do país entre 1 ºC e 6 ºC até 2100, em comparação à registrada no fim do século XX.

Diante deste cenário, estudos realizados por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), simulam em quatro salas as possíveis temperaturas até 2100 e as mudanças que podem ocorrer na Fauna.

Quelônios, peixes e insetos são observados e estudados dentro desses simuladores, e os resultados são preocupantes.

Na primeira parte da série vamos entender que a mudança de temperatura também afeta a produção de CO2, que muda totalmente o ambiente, como explica a doutoranda em biologia Melina Risato. Segundo ela, esses simuladores projetam possíveis cenários para os próximos 76 anos. (Ouça)

Ela destaca que o aumento da temperatura muda a quantidade de nascimento de tartarugas além de influenciar no sexo desses répteis. (Ouça)

Melina explica que a variação da temperatura influencia na reprodução dos anfíbios e no desenvolvimento dos girinos, o que pode afetar o controle de insetos. (Ouça)

A mudança na temperatura, mesmo sendo o aumento de meio grau, pode mudar drasticamente a vida, não só no bioma Amazônico, mas por todo o planeta, causando secas e enchentes cada vez mais frequentes e graves, além do aumento do nível dos oceanos, conforme consta em relatórios da Organização das Nações Unidas.

Um dos debates que estão sendo realizados hoje na Cúpula da Amazônia é incluir obrigatoriamente medidas para evitar o ponto de não retorno da maior floresta tropical do mundo.

O ponto de não retorno é um termo usado por especialistas para se referir ao ponto em que a floresta perde sua capacidade de se autorregenerar

Cuidar da Amazônia nunca foi tão importante quanto a geração deste século.

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