Os flutuantes localizados na bacia do Tarumã-Açu, zona oeste de Manaus, continuam dividindo opinião.
Especialistas alertam que esses pontos de lazer – muito procurados pelos amazonenses – geram diversos prejuízos ao meio ambiente e por isso, é necessário que eles estejam regularizados junto ao poder público.
Dados recentes da Associação de Flutuantes Turísticos do Tarumã (Afluta) apontam que os setor movimenta mais de R$ 4 milhões e 300 mil por ano, em diárias, no estado. Ou seja, uma contribuição bastante significativa para o turismo na região.
O presidente da entidade, Lúcio Bezerra, diz que a associação está trabalhando para acelerar os processos de regularização dos mais de 600 flutuantes em operação na bacia do tarumã.
O ambientalista Carlos Durigan avalia que os impactos ao meio ambiente podem ser ainda mais graves caso os estabelecimentos não recebam a fiscalização adequada.
Nesta semana, a Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) junto com outras entidades e órgãos do estado ligados ao setor turístico, discutiu o ordenamento e a regularização dos flutuantes para inclusão no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur).
No decorrer da formação coletiva, foi identificado que, em média, dez novos flutuantes surgem todos os meses na região, o que acaba acarretando num crescimento desordenado, impactando diretamente o meio ambiente.
A diretora de Turismo da Manauscult, Oreni Braga, afirma que a regularização é imprescindível para que este segmento se consolide como alternativa de lazer turístico e econômico.
Conforme o Ministério do Turismo, a participação no Cadastur é obrigatória para agências de turismo, meios de hospedagem, organizadoras de eventos, entre outros.
A maioria dos programas e ações para os municípios e empreendedores, exige o número do Cadastur.
Reportagem: Cindy Lopes