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Dia do sono: uso excessivo de tecnologia e maus hábitos podem impactar negativamente

Reportagem: Liandre Coutinho. 

Um sono de qualidade é essencial para a manutenção da saúde física e mental. Mas de acordo com estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 72% dos brasileiros sofrem de doenças relacionadas ao sono, com destaque para a insônia.

O alerta acontece no mês em que é celebrado o Dia Mundial do Sono, que neste ano é comemorado em 15 de março.

É o caso de Bernadete Bezerra, de 66 anos, que relata não ter um sono adequado. (Ouça)

De acordo com dados da Associação Mundial do Sono, cerca de 35% da população mundial afirma que não consegue dormir o suficiente.

A especialista no ajuste natural do sono, Aline Maliuk, explica que três fatores principais podem explicar essa epidemia de insônia. (Ouça)

A condição pode estar relacionada a diversos fatores, como problemas clínicos ou emocionais, e ocorre em casos pontuais ou de forma crônica.

E o cansaço, mau humor e dores no corpo são alguns dos efeitos negativos, como relata a estudante de Letras – Língua Portuguesa, Greicy Narbaes. (Ouça)

A insônia, em si, é o excesso de vigília em horário inapropriado.

Segundo Aline, é possível dividi-la em diferentes tipos, de acordo com possíveis disfunções de órgãos do corpo. (Ouça)

Por isso, o primeiro passo é diagnosticar o tipo de insônia para traçar o tratamento ideal e pensar em uma abordagem multidisciplinar.

Além disso, a higiene do sono e a mudança de rotina são aliadas importantes, como explica Aline Maliuk. (Ouça)

Os principais hábitos para se ter um bom sono, segundo especialistas, são observar os sinais que o corpo dá, atenção com a rotina e horários, atividades físicas e ter o uso de telas moderado.

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