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Crédito de Carbono: AM pode lucrar até R$ 2 bi com redução da emissão de CO2

 

Por Liandre Coutinho

Há mais de 800 milhões de toneladas de crédito de carbono para venda no Amazonas e a expectativa é que o estado lucre até R$ 2 bilhões com a comercialização.

Esse recurso pode ser negociado no mercado para que o setor privado e países em desenvolvimento alcancem as metas de redução da emissão de gases que causam o efeito estufa.

Em geral, cada crédito é igual a uma tonelada de dióxido de carbono (CO2).

Em outras palavras, no cenário de emergências climáticas, a redução das emissões tem um valor econômico, como explica a especialista em gestão ambiental, Karla Silva. (Ouça)

Esse mercado funciona como uma “transferência” de recursos.

Os créditos de carbono podem ser gerados em diferentes tipos de projetos, como gestão de resíduos sólidos, reflorestamento ou por um sistema de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação florestal.

O Amazonas, por exemplo, é o primeiro estado do Brasil a ter esse tipo de sistema na forma mista.

Assim, a comercialização ocorre a partir de créditos históricos obtidos entre 2006 e 2015, além da implementação de projetos privados em Unidades de Conservação (UC).

Durante seminário promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) do Reino Unido, o secretário de Estado de Meio Ambiente, Eduardo Taveira, afirmou que a expectativa é garantir o financiamento desses projetos na região. (Ouça)

Karla Beatriz também esclarece quais os principais marcos norteadores na agenda ambiental. (Ouça)

Entre os projetos desenvolvidos na região, o Programa Amazonas 2030 tem como meta principal zerar o desmatamento líquido do estado em seis anos.

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