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Com a confirmação de seis novos casos de rabdomiólise, AM totaliza 61 infecções

por Clara Toledo Serafini

Casos de Rabdomiólise aumentam no AM

Seis novos casos suspeitos de rabdomiólise são notificados no Amazonas e a Fundação de Vigilância em Saúde segue com análise laboratorial. São três pessoas de Maués, duas de Urucurituba e uma em Parintins.

Com as novas notificações, são 61 casos suspeitos de rabdomiólise em dez municípios do Amazonas. A FVS segue investigando o surto e foi criado um grupo de trabalho para mapear e investigar as regiões com notificações pela força-tarefa do Governo do estado.

Os seis novos casos notificados por rabdomiólise incluem a ingestão prévia de peixes seguida de sintomas, como palpitação e rigidez muscular, boca seca, náusea, vômitos, dor no tórax, mal-estar, falta de ar e febre.

Além da ingestão de peixes, a SES-AM afirma que outro fator relacionado ao surto é a sazonalidade, ou seja, o período de descida das águas dos rios e lagos.

Uma força-tarefa foi montada com especialistas que atuam em diferentes órgãos do estado para se deslocar até o município de Itacoatiara, nesta quinta-feira (02/09) com o objetivo de investigar mais a fundo as possíveis causas e formas de combater o surto de rabdomiólise.

Sintomas

Os sintomas da Doença de Haff costumam aparecer entre duas e 24 horas após o consumo de peixe ou crustáceos cozidos. Além das fortes dores e mudança na coloração da urina, os pacientes podem ter insuficiência renal. Isso porque os músculos, quando lesionados, liberam uma substância chamada mioglobina no sangue, o que dá a cor escura à urina e pode prejudicar os rins. Outras sensações comuns são a falta de ar, dormência, perda da força do corpo. 

Da redação
Foto: Pexels

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