Por Ricardo Chaves
O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), Caio André (Podemos), disse que a prefeitura se comprometeu a apresentar uma alternativa para a situação dos resíduos sólidos na capital.
Uma reunião que contou com a presença do secretário de Meio Ambiente, Antônio Stroski; representantes da Secretaria de Limpeza Pública (Semulsp) e vereadores foi realizada nesse segunda-feira (28) para discutir a situação do aterro sanitário construído pela empresa Marquise em uma área de proteção permanente, no bairro Tarumã.
O diretor-presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Juliano Valente, tinha sido convidado para a reunião, no entanto, de acordo com Caio André, o representante do instituto tinha uma agenda com o Governo do Amazonas. Juliano deverá ir nesta terça-feira (29) a CMM participar de Audiência Pública sobre o ordenamento dos flutuantes do Tarumã-Açu.
Caio André afirmou para a BandNews Difusora FM, que a CMM não descarta a possibilidade de entrar com ação na justiça. A casa deve se somar a uma ação civil pública que está sendo formalizada por um advogado. (Ouça)
O titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiental e Sustentabilidade (Semmas), Antônio Stroski, disse que acompanha há algum tempo a construção do aterro no Tarumã.
A Semmas tem atribuição de acompanhar questão ambientais e que a competência legal de analisar informações, expedir licenciamentos e conferir se existe um atendimento do parâmetros ambientais compete ao Ipaam.
Stroski disse que o momento é de buscar uma solução ambiental sobre a construção do novo aterro sanitário e que a situação deveria ter sido tratada há mais de duas, três décadas. (Ouça)
Nesta terça-feira (29) uma Audiência Pública será realizada na CMM para tratar sobre o ordenamento dos flutuantes do Tarumã-Açu.
O deputado Sinésio Campos (PT) que preside a Comissão de Geodiversidade e Recursos Hídricos da Aleam, disse que convocou uma reunião para a quarta-feira (30) para discutir a decisão judicial. O parlamentar também convidou a Prefeitura de Manaus, Governo do Amazonas, Ministério Público Estadual e outros órgãos.