O número de doadores de sangue cai em 13% no primeiro semestre de 2021 na Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas, o Hemoam.
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De janeiro a julho do ano passado, vinte e duas mil e quatrocentas pessoas contribuíram com o banco de sangue, mas no mesmo período deste ano, a quantidade foi menor: 19.500 pessoas.
Dos quase 500 mil doadores cadastrados, apenas 75 mil doam regularmente e, por isso, o estado se mobiliza para conseguir mais voluntários e maior frequência daqueles que já doam.
A gerente de captação de sangue do Hemoam, Flávia Rezende, diz que, no Amazonas há uma peculiaridade: a tipagem O positivo apresenta a maior demanda. Além disso, a sede central distribui sangue para 43 unidades do interior, além de Manaus. (ouça)
Apesar da queda no número de doações, o estoque encontra-se regular, graças às caravanas de doações com diversas entidades feitas pelo Hemoam para garantir a estabilidade do estoque. O bioquímico João Gustavo Avelino, de 35 anos, doa sangue há uma década e acumula mais de 30 doações. (ouça)
Até mesmo quem foi infectado pelo coronavírus pode doar sangue e medula óssea.
No entanto, é necessário aguardar 30 dias após completa recuperação da doença.
Quem teve contato com pessoas infectadas também precisa esperar 14 dias para poder fazer a doação, apresentando RT-PCR negativo e ausência de sintomas.
Já os vacinados, devem esperar o tempo de imunização que vai depender da marca do imunizante.
Reportagem: Cindy Lopes
Foto: Divulgação/ Hemoam