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Baixa imunidade e desequilíbrio ecológico estão entre consequências de plástico em peixes no AM

 

Reportagem: Eros de Sousa

Um estudo registrou pela primeira vez a presença de plásticos no trato gastrointestinal de seis espécies de peixes em Tefé, no interior do Amazonas.

Foram encontrados plásticos no jaraqui, na sulamba/aruanã, no tucunaré, no tambaqui, na sardinha e no pacu comum.

A pesquisa intitulada “Ocorrência de micro plástico em peixes comercializados no mercado municipal de Tefé-AM” tem o objetivar de alertar sobre a poluição por plástico, que pode afetar a saúde dos peixes e interferir na reprodução e recrutamento das espécies.

O estudo é coordenado pela mestra em zoologia, Carolina Sarmento, do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá de Tefé.

Segundo ela, a pesquisa constatou a presença tanto de micro plásticos quanto de plásticos de tamanhos maiores. (Ouça)

Entre as partículas de plástico encontradas nos peixes as mais comuns foram as de sacola, linha de pesca e isopor.

O infectologista, Nelson Barbosa, explica que além dos problemas causados aos humanos, essa presença pode desencadear em um desequilíbrio ecológico. (Ouça)

A pesquisadora Carolina Sarmento afirma que apesar da presença dos plásticos, o peixe não deve deixar de ser consumido. (Ouça)

A pesca artesanal é uma atividade de importância cultural e econômica para a subsistência das populações que vivem no Médio Solimões.

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