A organização do Festival #SouManaus Passo a Paço, promovida pela ManausCult, é criticada por desrespeito e negligência com artistas e produtores musicais a menos de 10 dias do evento.
Os principais problemas são a pouca transparência, ausência de contratações formais e inexistência de informações sobre programação.
O Festival está previsto para ocorrer entre os dias 3 e 6 de setembro. O evento teve as duas últimas edições suspensas devido à pandemia.
Apesar das expectativas da população em relação a este ano, as categorias pedem tratamento adequado e humano para abordar questões sobre o #SouManaus Passo a Paço.
Dentre as críticas apontadas, estão uma prática comum entre contratante e artista, que é a solicitação de amostras do trabalho autoral, e a partir disso, um feedback sobre a possível participação do cantor ou bandas no Festival, o que não ocorreu.
Outro problema foi a falta de formalização para que os músicos fossem ao evento. É o caso da produtora cultural Audi Arruda, que foi contactada somente no dia 11 de agosto, para uma contratação realizada por um servidor público, via áudio de WhatsApp. (Ouça)
A produtora afirma que já trabalhou em outras edições do festival, e que essas problemáticas não eram recorrentes. (Ouça)
O produtor musical Viktor Judah aponta que, diferentemente dos artistas nacionais, não houve sequer produção de material de divulgação para os artistas do Amazonas. (Ouça)
Na página da ManausCult no Instagram, constam apenas nomes de músicos e bandas de outras regiões do país, que foram divulgados há mais de um mês.
A lista de artistas locais, classificados como “Donos da Casa” pela própria Secretaria, deve ser anunciada nesta sexta-feira, em coletiva de imprensa.
