Reportagem: Victor Litaiff
Com medições de pluviosidade desde 1902 de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) a seca de 2010 foi a mais drástica já registrada no Amazonas.
O Rio Negro, por exemplo, chegou a 13 metros e 63 centímetros no período.
Estamos no início do verão e dois municípios do Amazonas já estão em situação de emergência. São eles: Bejamin Constant e Envira. Outros 23 municípios estão fora da normalidade, 14 em situação de alerta e 7 em situação de atenção.
De acordo com a Defesa Civil está previsto para esse ano, que a estiagem supere a seca de 2005 e 2010.
O Secretário da pasta, o Coronel Francisco Máximo, fala que já é uma realidade os perigos da seca de 2023. (Ouça)
Coronel Máximo explica que um dos problemas principais que atingem os municípios é a falta de energia. De acordo com o Coronel, 52 municípios do Estados dependem de Termelétricas que precisam de óleo Diesel e com a seca o transporte de combustível também poderá ser afetado. (Ouça)
Ele também destaca que é necessário estocar alimentos e água para minimizar os efeitos da seca. (Ouça)
De acordo com o Ministério da Defesa, a seca drástica prevista para 2023 é devido o fenômeno El Niño, que provoca interferência no clima, devido o aquecimento das águas do oceano Pacífico tropical.
Coronel Máximo também destaca que além do fenômeno El niño, a seca se agrava ainda mais devido ao aquecimento das águas do Atlântico Norte. (Ouça)
De acordo com a Defesa Civil do Amazonas a seca está prevista para finalizar em meados de novembro quando começa o período de chuvas na Amazônia.