Em 2022, eles vão terminar o ensino médio, decidir qual carreira seguir e escolher quem será o presidente do Brasil. No Amazonas, quase 60 mil jovens com idade entre 16 e 17 anos tiraram o título de eleitor este ano mesmo sem ter a obrigação de votar. Em 2018, ano do último pleito que definiu os governantes dos estados e do país, o número de jovens nessa faixa etária aptos a votar nas urnas eletrônicas, era de pouco mais de 39 mil.
Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e confirma um aumento de 50 por cento no eleitorado desta faixa etária.
A estudante Bruna Beltrão, de 16 anos, faz parte dessa estatística, e diz que reconhece a importância de escolher o candidato que vai governar a nação pelos próximos anos. (Ouça)
Além da reponsabilidade de escolher os novos governantes, outros fatores influenciaram na decisão do estudante Danilo Bandeira, que também vai votar pela primeira vez este ano. (Ouça)
No Brasil, a quantidade de pessoas de 16 e 17 anos que decidiram exercer o direito ao voto, cresceu 51% em quatro anos. Segundo o TSE, em 2018, esse público somava 1,4 milhão de votantes e hoje são mais de 2,1 milhões de eleitores.
Mas, o que leva jovens como a Bruna e o Danilo a escolherem participar da vida política do país?
O cientista político Marcelo Seráfico afirma que são importantes os fatores que contribuem para essa iniciativa. (Ouça)
Por outro lado, também existem aqueles que preferem esperar até atingir a maioridade e poder tomar essa decisão com mais confiança. É caso da Luisa Batista, de 16 anos. (Ouça)
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, no geral, são mais de 156 milhões de cidadãos aptos para participar do primeiro turno, no dia 2 de outubro. O maior eleitorado da história brasileira.
